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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Ministro Florence é acusado de ajudar ONG aliada

Neste final de semana saiu uma notícia no jornal O Globo afirmando que uma ONG dirigida por um cabo eleitoral do Ministro Florence foi beneficiada com contratos com o MDA. Essa Cooteba está com pendência em prestação de contas de um convênio anterior com o próprio MDA. Não se consegue entender como uma entidade nessa situação conseguiu celebrar um contrato de ATER com o próprio ministério.




O Ministério do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, é acusado por matéria do jornal O Globo de ter beneficiado a ONG de um cabo eleitoral com contratos no valor total de R$ 3,7 milhões através de dispensas de licitação. Segundo a publicação, a Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia (Cooteba) recebeu a quantia da pasta federal para capacitar agricultores no âmbito do programa Brasil Sem Miséria. 



O coordenador-geral da entidade, Aldenes Meira, é declaradamente cabo eleitoral de Florence. O dirigente é líder do Movimento de Luta pela Terra em Itabuna. Filiado ao PCdoB, Aldenes é pré-candidato a vereador na cidade do sul do estado. Em seu blog, ele descreve a ligação com o ministro, responsável pelos contratos: “Aldenes tem excelente relacionamento com Florence e pediu votos para ele na última eleição para a Câmara dos Deputados. Eleito, o atual ministro é extremamente grato ao comunista”. Os três contratos com o ministério foram firmados em setembro e vão até 2013. A escolha foi feita mediante uma chamada pública de assistência técnica e extensão rural, modalidade de concorrência menos exigente que a tradicional licitação. Neste sábado, o ministro baiano Mário Negromonte também ganhou a página de revistas com denúncia por beneficiar aliado.






O Ministério do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence, afirmou que o contrato com a Cooperativa de Trabalho do Estado da Bahia (Cooteba) é legal e classificou como “coincidência” o fato de a cooperativa ter sido escolhida para três lotes de contratoda pasta. “Fui votado em 410 municípios, com o apoio de vários segmentos da sociedade baiana, sempre na forma da lei. Então, a possibilidade de coincidência sempre existe”, alegou. Florence ponderou que os contratos foram firmados por meio de chamada pública, modalidade de concorrência prevista na Lei Geral de Assistência Técnica, “com total transparência e controle público”. O ministro foi acusado por matéria do jornal O Globo de ter beneficiado a entidade, capitaneada por seu cabo eleitoral Aldenes Meira, com contratos no valor total de R$ 3,7 milhões, através de dispensas de licitação. Os recursos seriam utilizados para capacitação de agricultores no âmbito do programa Brasil Sem Miséria. Filiado ao PCdoB, Aldenes é líder do Movimento de Luta pela Terra em Itabuna e pré-candidato a vereador no município do sul do estado. Informações do jornal A Tarde.



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