Valorizar os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário é valorizar a reforma agrária, a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável e solidário!

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Nota sobre cumprimento do interstício dos consultores

Nota da ASSEMDA aos trabalhadores do MDA 

Esta nota é dirigida a todos os trabalhadores do MDA e visa esclarecer a posição dos(as) servidores(as) deste Ministério em relação à situação decorrente da crise relacionada ao cumprimento do interstício dos(as) consultores(as) que atuam na modalidade do tipo "consultoria por produto" neste Ministério.

Breve histórico

O Ministério do Desenvolvimento Agrário realizou seu primeiro concurso para servidores efetivos em 2009, quase 10 anos após a sua criação. Tal fato ocorreu por pressão do Ministério Público Federal, que firmou um Termo de Ajuste de Conduta - TAC obrigando o Ministério a realizar concurso público. Chegando nesta casa, os servidores experimentaram um ambiente de informalidade e negligência por parte da administração, que pode ser resumido no fato de alguns simplesmente não terem cadeira, mesa ou computadores próprios para trabalharem assim que tomavam posse. Tal ambiente de informalidade e negligência motivou a primeira turma de servidores efetivos do MDA a constituírem a ASSEMDA, visando ter voz e iniciar um diálogo com a Administração do MDA.

Denúncias
Ao longo de três anos, os servidores do Ministério experimentaram uma relação muito difícil com a Administração do MDA. No início, éramos ignorados; depois, ridicularizados; por último, somos combatidos. E esse combate tem início com as denúncias protocoladas junto à Assessoria Especial de Controle Interno - AECI, no dia 17 de outubro de 2011 a respeito da atuação ilegal de consultores no Ministério. Tal denúncia deu seguimento a outras duas, no Ministério Público Federal e Tribunal de Contas da União. A ASSEMDA entende que o trabalho dos consultores é importante e necessário, não apenas no MDA como também em outros órgãos da administração pública federal. A questão é que a ASSEMDA é contra a atuação de profissionais, contratados para exercerem consultorias, na função de servidores públicos.

Após sucessivas conversas com a administração a respeito do assunto, visando a regularização das atividades dos consultores, percebemos que a única forma de pressionar o MDA a realizar concurso público e permitir aos consultores que façam seu trabalho conforme consta nos termos do contrato, seria realizando denúncias aos órgãos de controle. Além disso, é dever de todo servidor público comunicar, aos seus superiores e órgãos de controle do Estado, toda e qualquer irregularidade da qual tenha tomado conhecimento, sob pena de estar prevaricando aos seus deveres de servidor público.

Situação atual
 É evidente o atual estado de tensão entre os trabalhadores do Ministério (consultores e servidores) e a Administração. O MDA, sob pressão dos órgãos de controle, é obrigado a orientar que os consultores cumpram o período de interstício entre contratos. Numa atitude, já esperada, de negligência e irresponsabilidade, a Administração do MDA vem tentando colocar a culpa da situação atual em que se encontra nos servidores do Ministério, ignorando que desde 17 de outubro de 2011 já havia sido informada de que era alvo de denúncias quanto à utilização de consultores na realização de trabalhos inerentes à função de servidores públicos. Ao invés de regularizar a situação das consultorias no MDA, a Administração deixou a situação perpetuar até o ponto crítico no qual se encontra agora, onde o interstício dos consultores resultará na paralisação de atividades rotineiras do Ministério, pois não há servidores suficientes para cumprir tais tarefas. 

Por fim, a ASSEMDA deixa claro que continuará na luta por um serviço público de qualidade, eficiente e transparente, independentemente do governo em vigor.

Associação Nacional dos Servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário - ASSEMDA
Brasília, 08 de fevereiro de 2013

4 comentários:

Anônimo disse...

Segundo a Wiki:"O estado de empatia,consiste em perceber corretamente o marco de referência interno do outro com os significados e componentes emocionais que contém, como se fosse a outra pessoa, em outras palavras, colocar-se no lugar do outro(homologados por ex.).Nada contra os consultores,CCs,cedidos e companheirada em geral mas vocês são os nós que impedem o desenvolvimento(tirar os nós)do Ministério,pois nos colocando na situação de quem acertou pouco menos que nós no ÚNICO!concurso mas que merecem pelo mérito assumir seus empregos "temporários"às vezes indicados por padrinhos ou pelo modus operandi do partido do Zé.

Anônimo disse...

JA QUE NAO HA SERVIDORES SUFICIENTES , E HA UM CONCURSO EM VIGENCIA EM QUALQUE PAIS SERIO NOS OS EXCEDENTES SERIAMOS CHAMADOS AQUI NO MEU ESTADO FOI CHAMADO UM AGRONOMO RESTAM 4 HOMOLOGADOS PORQUE NAO CHAMAR TODOS ,O MINISTERIO PUBLICO POSERIA EXIGIR ESTAS CONTRATAÇOES SO ASSIM ESTE MINISTERIO DEIXARIA DE SER UM CABIDE DE EMPREGO .

Anônimo disse...

ASSSEMDA, a luta pode ser também reinvidicando que os HOMOLOGADOS no ÚNICO CONCURSO fossem chamados. VAMOS ENGROSSAR O CALDO.
PORQUE NÃO CHAMAM OS HOMOLOGADOS? COMO PODEMOS FAZER VALER O CONCURSO E PRORROGA-LO MAIS UMA VEZ SUA VALIDADE?
Espero informações, que sei que não cabem à ASSEMDA, mas vocês poderiam nos orientar no sentido de o que podemos fazer para fazer valer o CONCURSO DE 2008.
BOA LUTA, COMPANHEIROS!!!

Anônimo disse...

Novos servidores

http://servidoresmda.blogspot.com.br/2013/01/ano-comeca-quente-no-mda-assembleia.html

A Assembleia Geral contou com a presença dos novos servidores efetivos do quadro próprio de Brasília convocados recentemente pela Administração do MDA, os chamados "excedentes". Embora em número muito aquém da necessidade do órgão e do pleito do movimento, sua convocação foi uma das conquista da greve de 2012.

Cada deles presentes se apresentou falando sua origem, cargo e lotação nas unidades do Ministério.

Esses novos colegas servidores foram saudados pela direção da ASSEMDA e ovacionados pela plenária, que lhes deu boas-vindas. E serviu de uma recepção, à medida que a Administração do MDA não realizou nada nesse sentido. A ASSEMDA se comprometeu a continuar exigindo mais convocações.