As servidoras e os servidores do Desenvolvimento Agrário reunidos em Brasília em Assembleia Geral empossaram na quarta-feira passada (29/04) a nova diretoria da ASSEMDA para biênio 2015-217 e aprovaram indicativo de paralisação para o dia 15 de maio como parte do plano de lutas da campanha salarial 2015. Ainda debateram os passos da ação judicial pelo retroativo da GDACE e elegeram delegado ao congresso da CSP-Conlutas.
Nova diretoria
A nova diretoria da ASSEMDA foi empossada na manhã de quarta-feira passada (29/04) no auditório do Edifício Palácio do Desenvolvimento, em Brasília. Cumprindo o Estatuto, a solenidade ocorreu durante a Assembleia Geral Extraordinária, quando a comissão eleitoral deu posse a Chapa 1 "Lutar Para Avançar!", eleita em 14 de abril.
No discurso de posse, o coordenador da ASSEMDA, Almir Cezar, reeleito, destacou que a Associação Nacional deve seguir agindo em defesa da valorização do profissional dos servidores do Desenvolvimento Agrário e da reforma agrária, para um campo brasileiro mais justo e democrático. “Nosso trabalho é representar os servidores do Desenvolvimento Agrário em suas bandeiras políticas e em suas questões profissionais”.
A nova gestão que ficará no comando da entidade tem 66% de novos coordenadores e 25% da diretoria é composta por mulheres. O mandato vai até 2017.
Indicativo de paralisação (15/05)
A posse não foi único item da Assembleia. As servidoras e os servidores debateram também o andamento da campanha salarial 2015 inclusive aprovando um indicativo de paralisação para o dia 15 de maio, seguindo orientação da CONDSEF e do Fórum Nacional dos Servidores Federais para que as base e os vários setores dos servidores federais discutam um indicativo de greve geral unificada para mês de maio.
Uma nova assembleia no dia 13 de maio referendará a decisão pela paralisação no MDA e a entrada ou não em greve ao longo do mês de maio.
Uma nova assembleia no dia 13 de maio referendará a decisão pela paralisação no MDA e a entrada ou não em greve ao longo do mês de maio.
A paralisação visa responder de forma dura ao Ministério do Planejamento, que até o momento não apresentou resposta a proposta do movimento de reajuste salarial emergencial linear de 27,5% e atendimento das demandas específicas dos vários setores, órgãos e carreiras. Pelo contrário, anunciou a intenção de congelar o gasto com folha de pessoal, para supostamente complementar o ajuste fiscal do Ministério da Fazenda, implantando a redução da relação folha/PIB.
Durante o dia de paralisação a ASSEMDA deverá realizar um debate sobre os impactos negativos do Projeto de Lei 4.330 de ampliação das terceirizações, recém aprovado pela Câmara dos Deputados.
Ação judicial da GDACE
Outro item debatido foi o prosseguimento da ação judicial pela ASSEMDA pelo pagamento do retroativo da parcela dos pontos individuais da GDACE dos servidores dos cargos da Lei 12.277 (economistas, engenheiros e estatísticos) anteriores a 2012. A Assembleia prorrogou a data limite para entrega dos documentos dos associados ao Jurídico da Associação para até o dia 8 de maio.
Delegado ao Congresso da CSP-Conlutas
A Assembleia elegeu um delegado e um suplente ao 2º congresso da CSP-Conlutas Central Sindical e popular, que ocorrerá no feriado de Corpus Christi, em Sumaré (SP). Apesar da Associação Nacional ainda não ser filiada a esta entidade, a diretoria de fim de mandato e a nova submeteram ao plenário a necessidade de participar desse importante fórum nacional dos movimentos sociais do país.
O congresso é para a Assembleia mais uma etapa no processo de aproximação da ASSEMDA com essa entidade. Essa necessidade de aproximação deve-se a reorganização por que passa o movimento sindical dos servidores públicos federais, de ruptura com a CUT, entendida como muito dependente ao governo e ao PT.
Como também a própria dinâmica de entidades sindicais e populares do campo independentes do governo Dilma (PT) de aproximação com esta outra central, e o fato desta aceitar filiação de entidades não sindicais.
Como também a própria dinâmica de entidades sindicais e populares do campo independentes do governo Dilma (PT) de aproximação com esta outra central, e o fato desta aceitar filiação de entidades não sindicais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário