Fonte: EG 44311/06/2012
Até o momento, após dezenas de reuniões de “negociação”, o governo não apresentou uma resposta oficial à pauta de reivindicações entregue pela Condsef ao Planejamento em 24/01.
Diante desse cenário, a Plenária Nacional da Condsef (4/06) aprovou a deflagração de greve nacional a partir da próxima segunda-feira (18/06). Outros setores do funcionalismo também decidiram entrar em greve.
Para deliberar sobre a adesão dos servidores do DF à greve e organizar o movimento, o Sindsep-DF realiza Assembleia-Geral Extraordinária na quinta-feira, dia 14/06, às 13h, no Espaço do Servidor.
A greve é consequência da intransigência do Governo Dilma que vem enrolando as negociações para fazer como no ano passado, quando no fechamento do Orçamento da União, em 31/08/11, enviou ao Congresso Nacional o PL 2203/11 (atual MP 568/12), incluindo no texto uma série de problemas que atualmente a Condsef busca consertar e inviabilizando na época a discussão de uma contraproposta.
Para vencer o falso discurso de austeridade econômica do governo, que prioriza a política do superávit primário em detrimento de um serviço público de qualidade, a unidade dos servidores em torno das reivindicações gerais e específicas é imprescindível. A hora é de unir forças, evitando a setorização e o isolamento da luta. A defesa das reivindicações específicas não se opõe às demandas gerais.
Diversos setores, como MSaúde, Funasa, Incra, MDA, MEC, HFA, Arquivo Nacional e Funai, já profundaram as discussões em torno de suas demandas financeiras. Os demais locais de trabalho devem fazer o mesmo para definir a pauta financeira. A sugestão é iniciar as discussões com a proposta de tabela salarial entregue pela Condsef ao Planejamento, em 16/05 (página 4).
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