Valorizar os servidores do Ministério do Desenvolvimento Agrário é valorizar a reforma agrária, a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável e solidário!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Servidores do MDA debaterão Aviso Ministerial e novos passos da reivindicação. Greve não está descartada.

Hoje haverá Assembleia Geral às 9h30. 
A ASSEMDA participa de ato contra a política econômica do Governo.

Servidores do MDA debaterão em Assembleia novos passos da mobilização
pela reestruturação salarial. É preciso reforçar à mobilização. Greve não 
está  descartada.  (Foto: Arquivo - 01/07/2015)
Apesar dos servidores do MDA e INCRA conseguirem o compromisso do envio pelo ministro Patrus Ananias de um Aviso Ministerial ao Ministério do Planejamento (MPOG) com a proposta de reestruturação salarial acordada pelas três entidades nacionais dos servidores, este não é sinal de atendimento da reivindicação por parte do Governo.  Assim, a ASSEMDA e as entidades do INCRA estão se preparando para avaliar a medida e debater novos passos em um rodada de assembleias de base.  Apesar do processo de negociação estar transcorrendo é importante sinalizar ao Governo que os servidores estão em forte mobilização, aprovando até mesmo greves e indicativos, bem como realizando paralisações e protestos.

A ASSEMDA está convocando para hoje, terça-feira, 28/7, assembleia geral para debater a rodada de negociações com a Administração do MDA/INCRA e a proposta unificada pactuada, como também o indicativo de greve nacional dos servidores do MDA (veja edital de convocação AQUI). Por sua vez, a CNASI está convocando que as suas associações locais filiadas debatem esta questão em assembleias. Veja mais AQUI sobre reunião da Mesa Setorial (ocorrida em 24/7) em que a equipe do ministro Patrus Ananias à frente do MDA e INCRA se comprometeu pelo Aviso Ministerial.


Servidores do MDA e INCRA de alguns estados já estão em greve.
(Foto: INCRA e MDA de São Paulo - 22/07/2015)
A decisão debater pela greve também segue a indicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (CONDSEF) de início de greve geral no Poder Executivo a partir do dia 27 e o resultado das negociações com a Administração do Ministério e do INCRA em torno de proposta de reestruturação salarial para os dois órgãos agrários federais, cuja última reunião ocorreu na sexta-feira passada (24), em mais um encontro da Mesa Setorial Nacional de Negociações Permanentes.

Pelos estados os servidores se incorporaram nos atos organizados pelos sindicatos estaduais de servidores públicos federais e/ou pelas associações regionais dos servidores do INCRA. Os servidores do MDA de São Paulo conjuntamente da superintendência regional INCRA iniciaram uma greve por tempo indeterminado (para saber mais clique AQUI). Os servidores do MDA e INCRA de estados como Pará, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Rio de Janeiro e Tocantins também já aprovaram indicativo de greve.

Ato contra a política econômica

Apesar das negociações em torno da reestruturação salarial estarem
transcorrendo, é preciso reforçar a mobilização, convocando atos.
(Foto: Arquivo: 22/07/2015)
Entidades do movimento sindical e popular de Brasília organizam ato contra política econômica do governo Dilma que afeta vida população trabalhadora. Será no final da tarde de hoje em frente ao Banco Central. O ajuste econômico vem sendo usado como desculpa pelo Governo para fortes cortes orçamentários e para não atender as reivindicações salariais dos servidores públicos federais. A direção da ASSEMDA participará da atividade e convoca suas filiadas e seus filiados a participar do ato.

Leia abaixo a convocatória do ato:
PREZADOS! 
O Brasil vive uma grave crise econômica, decorrente da política do governo Dilma de privilegiar o setor financeiro, com os juros mais altos do mundo, em detrimento da atividade produtiva. O aspecto mais perverso dessa política do governo Dilma é o desemprego, que se alastra por todos os setores. Somente em maio foram fechados 115.599 postos de trabalho com carteira assinada e no acumulado de janeiro a maio foram fechadas 243.948 vagas, segundo números do Ministério do Trabalho. 
Nas montadoras, 32 mil funcionários estão afastados da produção, entre trabalhadores com contratos suspensos, férias coletivas ou de licença. Centenas de metalúrgicos estão acampados nas portas das empresas para reaver seus empregos. 
Ao mesmo tempo, rios de dinheiro do setor público são transferidos aos bancos, sob a forma de juros. Em 2014 foram desviados R$ 311 bilhões ao setor financeiro, a maior transferência de dinheiro público já ocorrida no país. Apenas nos cinco primeiros meses deste ano, já foram gastos com juros R$ 198,9 bilhões. 
Enquanto isso, os cortes no orçamento são generalizados. Recentemente, governo passou a tesoura em R$ 70 bilhões nos recursos dos Ministérios. Corte de R$ 11,774 bilhões da Saúde; R$ 9,423 bilhões da Educação; R$ 17,232 bilhões das Cidades (responsável pelo programa Minha Casa Minha Vida); R$ 5,735 bilhões dos Transportes; R$ 5,617 bilhões na Defesa, enfim,corte em todos os Ministérios. 
Não bastasse o país paralisado, os juros altos, o desemprego, a inflação, a redução de direitos trabalhistas e previdenciários, a presidente ainda vetou a fórmula 85/95, que ameniza o fator previdenciário, e editou no seu lugar uma progressividade que piora os benefícios da aposentadoria. Traiu, assim, promessa de campanha. Não aceitamos essa afronta aos trabalhadores e vamos derrubar no Congresso Nacional. 
Não aceitamos essa política de privilegiar os bancos à custa do povo brasileiro. No próximo dia 28 de julho, as Centrais Sindicais (CGTB e CSP-CONLUTAS) e entidades dos movimentos sociais irão realizar uma manifestação contra os juros altos, em frente à sede do Banco Central, em Brasília- DF. Menos juros, mais empregos e mais salários. 
Participe! 
Dia 28 de julho de 2015 – 16 horas

NA SEDE do Banco Central - Eixinho L -

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