As mobilizações contra o governo federal devem esquentar daqui pra frente: ao final do 2º Congresso Nacional da CSP-Conlutas, neste domingo (7), 373 entidades sindicais e movimentos populares e estudantis aprovaram resoluções voltadas ao fortalecimento das lutas contra a retirada de direitos e o ajuste fiscal.
A ASSEMDA enviou um delegado eleito pela base, o diretor Almir Cezar, para ajudar a debater as lutas dos trabalhadores brasileiros e iniciar articulações com entidades e movimentos dos servidores públicos federais e do campo.
A ASSEMDA enviou um delegado eleito pela base, o diretor Almir Cezar, para ajudar a debater as lutas dos trabalhadores brasileiros e iniciar articulações com entidades e movimentos dos servidores públicos federais e do campo.
Entre as resoluções aprovadas, está a construção de uma greve geral contra o governo Dilma e em defesa do emprego e direitos. Não escaparão das mobilizações o Congresso Nacional e governos estaduais que têm promovido ataques aos trabalhadores, como o PSDB de Beto Richa (PR) e Geraldo Alckmin (SP).
“A luta da classe trabalhadora contra o ajuste fiscal é uma luta que enfrentará o governo do PT e a oposição de direita, bem como o PMDB de Eduardo Cunha e Renan Calheiros, governadores e prefeitos”, diz um trecho do Manifesto aprovado pelo Congresso da CSP-Conlutas. Para isso, será feito um chamado a todas as centrais sindicais, inclusive as que apoiam o governo, como a CUT.
Em uma das considerações acerca do governo Dilma, destaca-se: “Também alertamos e chamamos (as demais centrais sindicais) a que rompam com o apoio ao governo e à oposição de direita, porque esta é a única maneira de lutar de forma coerente e defender até o final os direitos e interesses dos trabalhadores”.
As resoluções foram aprovadas num clima de reconhecimento da necessidade de unificação das lutas de todas as centrais, apesar das divergências políticas. A CSP-Conlutas é hoje a principal central sindical de oposição ao governo Dilma, contrapondo-se à política de parceria adotada pela CUT e Força Sindical.
Neste 2º Congresso, foi registrado um aumento de 30% das entidades em relação ao congresso anterior, ocorrido em 2012, com representações de 24 estados mais Distrito Federal e 2.639 participantes. Na prática, isto significa que o governo Dilma e governos estaduais sofrerão bastante resistência por parte da classe trabalhadora.
No Congresso, houve participação de trabalhadores das categorias mais mobilizadas do país, incluindo professores estaduais e profissionais da educação que estão em greve (Paraná, São Paulo e Pará), petroleiros do Rio de Janeiro e Litoral Paulista, metalúrgicos de São José dos Campos, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, servidores públicos das três esferas, trabalhadores do campo (inclusive de Xapuri), garis do Rio de Janeiro, metroviários de São Paulo e Porto Alegre e construção civil de Belém e Fortaleza.
Com informações: site da CSP-Conlutas
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